domingo, 27 de junho de 2010

Mick Jagger


Mick Jagger é um cara vitorioso. Tem uma das mais bem-sucedidas bandas de rock do mundo, pegou todas as mulheres (e alguns homens) que quis, milionário e reconhecidamente uma lenda viva em seu meio. Mick Jagger tem um grande defeito que o coloca em nosso álbum. É um tremendo pé frio.

Mick estava assistindo ao lado do ex-presidente Bill Clinton, EUA e Gana, quando os americanos foram enxotados da copa pelos africanos e também estava presente quando a seleção de seu país, a Inglaterra foi eliminada por goleada pela Alemanha.

Mick tem um filho brasileiro. Resta-nos torcer para que o vovô do rock não tenha a brilhante idéia de levar o pequeno Lucas para assistir Brasil e Chile. O Stone Jagger é mesmo um pedra. No sapato da sorte.

Colaboraram  @PerciCargnin: e @Nerdpai

Wayne Rooney


Tido como uma grande promessa dessa copa o atacante Rooney deve uma participação decisiva para o desempenho do time da Inglaterra. Foi decisivo na eliminação da Seleção.

O English team, já não vinha bem, com dois empates (EUA e Argélia) e uma vitória (Eslovênia) a equipe já dava sinais de que não ia longe nessa competição. Ainda mais quando ficou decidido o jogo das oitavas de finais como a forte e sempre favorita Alemanha.

Porém em toda a desastrosa campanha inglesa o nome de Rooney se destaca. Vindo de duas contusões o astro do Manchester foi um peso morto durante toda a primeira fase e demonstrou todo seu despreparo físico e técnico na última partida contra os alemães. Foi difícil pros ingleses jogar os 90 minutos. Ainda mais carregando uns 90 quilos de Rooney nas costas. Muito se falou do atacante norte-coreano Jong Tae-Se  ser o Rooney asiático. Depois dessa copa, acho que Rooney será conhecido como o  Jong Tae-Se europeu.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Coreia do Norte

Todo ano tem uma seleção que serve de saco de pancadas para que todos ganhem pontos. Em 2010 foia  vez da Coréia do Norte, time sem nenhuma expressão que tem como maior mérito a conquista de uma quartas de final em 1966, onde perderam para Portugal.

Jogando fechadíssima na estreia nervosa contra o Brasil já tomaram de cara um 2x1. Eu comentei que o macete para ganhar dos norte-coreanos era jogar pela esquerda já que, como são comunistas os jogadores daquele país só tem autorização para jogar pela esquerda. Não por isso, os dois gols do Brasil partiram daquele setor. Ainda assim, a vergonha ainda estava por vir com os vergonhosos 7x0 contra Portugal e 3x0 contra a Costa do Marfim, jogo em que ambos jogavam por um milagre.

Resta à seleção comunista lamentar a sorte e torcer pela misericórdia do ditador Kim Jong-Il, que como disseram promete, investir na seleção colocando todos juntos em concentrados para a próxima copa. Campos de Concentração.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Stephane Lannoy


Mais um árbitro figura aqui no nosso blog, dessa vez, o francês Stephane Lannoy. Graças a sua desatenta atuação do jogo entre Brasil e Costa do Marfim. Primeiro o sujeito tava numas de que não tava muito a fim de trabalhar. Evitou marcar faltas e deixou o jogo (cada vez mais violento) correr. O ponto máximo foi o gol (maravilhoso, mas ilegal) onde Luis Fabiano tocou não uma, mas DUAS vezes com os braços na bola. Interessante comentar a imagem que se seguiu, onde através de gestos, o árbitro e o atacante brasileiro travam um diálogo mais ou menos assim:


        -Tu ajeitou com a mão né?

        -Que isso, patrão...eu não...

        -Foi com o peito então, né? Olha lá...

        -Foi, foi sim!

         -Ok! Tudo bem! Olha! Uma florzinha no gramado!

Depois do gol de mão de Henry, que classificou a França para a Copa, fica assim a certeza de que segundo os franceses, não há mal algum em meter a mão na bola antes do gol.
A partir daí o juiz resolveu mostrar como só estava ali pela farra e não estava disposto a trampar, ignorou uma porrada (literalmente) de faltas contra o Brasil, e uma entrada desleal em Elano e pra coroar a atuação ainda expulsou Kaká, depois de uma simulação canastrona do marfinense Tioté. Interessante que essa expulsão foi marcada pelo quarto árbitro, o nosso Frances em camo estava provavelmente caçando borboletinhas no outro lado do campo.

sábado, 19 de junho de 2010

Koman Coulibaly

Os Estados Unidos têm que se dar mal no futebol. Poxa, os caras já são os melhores no basquete, no futebol americano, no beisebol, enfim, em uma porrada de esportes. Pelo menos no futebol, que eles chamam de soccer, a gente tinha certeza de que éramos melhores que eles.

Um cara que, ao que parece, concorda comigo é o árbitro do Mali Koman Coulibaly. Os Estados Unidos estavam perdendo de 2x0 da seleção Charlie Brown, Eslovênia e partiram para uma reação estonteante. Meteram 2X2 e mais se, e somente se, Coulibaly não tivesse anulado um gol perfeitamente legal dos americanos. Bacana a iniciativa de colocar juízes africanos para apitar na Copa da África, mas... Mali?? MALI?? Que tradição em futebol Mali tem???

Serve para os americanos um consolo. Ainda estão na zona de classificação do grupo e jogam na rodada final contra a fraquíssima Argélia, que até agora só provou ter talento para transformar jogos promissores em peladas inacreditáveis.

Łukasz Podolski

Perder pênalti é coisa de craque. Zico e Platini perderam em 86, Baggio em 94. Quem completa esse seleto hall de grandes jogadores que perdem a cobrança da penalidade máxima do futebol é Łukasz Podolski, da seleção da Alemanha.

A cena era a seguinte: Alemanha, tricampeã mundial, até então sensação da Copa, joga um jogo lento e burocrático (agora sim, tipicamente alemão) e está perdendo de um a zero da estreante Sérvia. Após perder no primeiro tempo sua principal referência, o artilheiro Klose, ganha um pênalti. Mais uma jogada de vôlei à lá Kuzmanovic (Bons de volei esses sérvios, não?). Podolski foi escolhido pra bater.

Pra que? O alemão perdeu o tiro e de quebra perdeu completamente a linha no jogo. Não acertou mais nenhum chute a gol. Se Podolski fosse soldado de artilharia em 42, morreriam muito menos americanos no dia D. A Alemanha acabou perdendo mesmo e se complicou na chave.

(Colaborou @dalprajr )

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Raymond Domenech


Pense um técnico que só vai a campo após consultar o mapa astral dos jogadores. Esse é só um dos atributos que fazem de Raymond Domenech o pior técnico dessa Copa, capaz até de fazer a França mais uma vez capotar e passar mais uma copa sem marcar nenhum gol. A última vez foi em 2002, o que nos faz imaginar que a França só marca Copa sim, Copa não. Pra você ter uma ideia, a França perdeu um amistoso pra China! Só pra ter uma ideia da caca que vinha por aí.

Como se não bastasse a preparação ridícula, Domenech já entrou na Copa da África demitido. Explico. O técnico já foi dispensado e não continuará com os jogadores após o campeonato, o que me faz imaginar o que ele está fazendo lá em primeiro lugar. Antes do jogo contra o México (2x0 prós mexicanos) disse: "Não me importa em nada do que a imprensa e o mundo dizem. Está tudo planejado". Me parece que ele quer perder de propósito pra se vingar da federação Francesa. Está tudo planejado.

Como se isso não fosse o suficiente, o francês ainda deixou de fora, vários craques como Patrick Vieira e Karim Benzemae, além é claro, do mão santa Thierry Henry, que após brigar com o técnico, esquenta os bancos gelados da África do Sul. Hoje a França ainda tem alguma chance de classificação, mas seu técnico Raymond Domenec com sua arrogância e teimosia já figura como uma das piores coisas dessa copa. Como diria Maradona: "Sabe como são os franceses...".

Sani Kaita

Imagina só. Sua seleção está na pirambeira, consegue manter um a zero numa seleção das mais fraquinhas e você só precisa administrar o resultado. É isso o que você faria? Ou colocava todo mundo pra frente pra matar a partida de uma vez? Bem, não foi nenhuma dessas a solução adotada pelo jogador nigeriano Sani Kaita. Ele resolveu se meter numa briguinha te tapa e chute infantil, e bem esquisitinha, ainda por cima do lado de fora do campo com Torosidis, seu adversário grego. O nigeriano teria se revoltado após tomar uma bolada.

Conclusão, Kaita foi expulso, a Grécia virou o jogo bravamente e colocou a Nigéria numa situação de que só com muita macumba pra ir à segunda fase da copa. Valeu campeão!

O jogador aceitou a expulsão como correta e lamentou que as Super Águias tenha tomado a primeira virada da Copa. Sani Kaita já pode se candidatar a uma vaga no telecatch nigeriano, pra trocar chutinho no lugar onde isso não gera maiores problemas.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Kuzmanovic

Não é todo dia que se vê um lance incrível de Vôlei em uma partida de futebol. Foi isso que fez, ou pelo, menos tentou Zdravko Kuzmanovic, jogador da Sérvia, durante a péssima partida contra Gana.

Já corriam 85 minutos de jogo quando, ao ver a bola cruzando a área e ao perceber que não ia dar pé (literalmente) Kuzmanovic não hesitou e num lance bizonho, no melhor estilo Maradona, aplicou uma Mano de Dios afastando o perigo.

É claro que o mesmo truque velho não funciona duas vezes e o árbitro atento, marcou o pênalti. Kuzmanovic ainda fez cara de desentendido e injustiçado, enquanto o replay confirmava sua cagada. Resultado: ele tomou um cartão amarelo e sua seleção o gol da vitória dos ganenses.


Senderos


Em 1998 o jogador Oseás, até então defendendo o Palmeiras se envolveu num incidente curioso. Ao ver a bola se aproximando em um cruzamento na pequena área, não pensou duas vezes: saltou e cabeceou-a direto para o gol. Tudo lindo se não fosse um detalhe. Era contra seu próprio gol que o atacante marcava. (veja aqui)

Em 2010, algo semelhante aconteceu com o zagueiro suíço Senderos. Aos 36 minutos da partida contra a Espanha, em um momento desses que a razão não consegue explicar, aplicou um belo carrinho em seu próprio companheiro de seleção, o lateral-direito Lichsteine. E foi um carrinho daqueles dignos de cartão!

Ficou registrada assim a primeira “falta contra” da história das Copas. Ou melhor, da história do futebol. O próprio juiz ficou sem saber contra que time aplicava a penalidade. Após o lance absurdo, o desgraçado ainda sentiu a perna e precisou ser substituído. Ainda Bem que o jogo foi favorável aos suíços, que venceram por 1x0, o que poupou o jogador de um mico maior ainda, impedindo um ataque da própria seleção.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Galvão Bueno

Alô amigos! Jô Soares entende muito de jazz, mas quando vai entrevistar músicos de rock, sempre fala bobagem. Galvão Bueno é assim. Um amante  assumido do automobilismo, ao narrar futebol sempre solta algumas pérolas que acabaram depois de vários colares rendendo a ele um lugar merecido (ou não) nos assuntos mais comentados no Twitter, com o sonoro “Calaboca Galvão!”

Não é por menos, Galvão procura briga. Como diria Piquet: “O Galvão tenta adivinhar o que a gente está pensando... ele dizia que eu estava concentrado no cockpit, eu na verdade estava dormindo, tinha chegado cinco da manha no hotel”. Ou seja. um misto de pouca informação, nenhuma criatividade  e falta de assunto fazem a pauta do narrador quatrocentão da Globo.

Já nessa Copa, na última cobertura de Brasil X Coreia do Norte, na falta de um bom jogo ele foi o grande bobo da corte. Passou de fã à crítico, lance à lance, criou terror antes de gols e tranquilidade antes de contratempos. Disparou seus bordões numa velocidade surpreendente.

Tudo bem. Galvão Bueno é o cara que todo mundo adora odiar. Ele é, mais que uma pessoa, um personagem. Galvão, Arnaldo, Falcão e Casagrande são uma espécie de Irmãos Marx, ou para nós brazucas, Os Didi, Dedé, Mussum e Zacarias do futebol. Feitos pra rir e refletir, mas nunca levar à sério. Ou você leva futebol à sério?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Poulsen e Agger

Tem gente que é incompetente. Tem gente que só deu azar. Agora, junte um incompetente e um azarado que você tem uma nova figura esquecível da Copa. Na verdade duas. Uma espécie de Didi e Dedé dinamarqueses, os jogadores da Dinamarca Simon Poulsen e Daniel Agger.

Aconteceu assim: durante um cruzamento de Van Persie, Simon Poulsen, que joga no futebol holandês, se apavorou e sem olhar, sentou a cabeça na bola para tirá-la da reta do gol. O que ele não esperava era o companheiro que estava passando por ali naquela hora. Se seguiu um lance bisonho de “fogo-amigo” que você só veria parecido em num jogo de totó/pebolim.

A bola atingiu em cheio as costas de Agger e entrou caprichosamente no canto direito do gol, jogando um balde de água fria na Dinamarca e dando início à vitória holandesa. Uma prova que uma área cheia de zagueiros não é necessariamente uma área protegida.


domingo, 13 de junho de 2010

Eslovênia e Argélia


Domingão, ressaca, frio, 8:30 da manhã. Nada de bom pode sair de uma partida exibida à essa hora e nessas condições. Foi o caso do calamidade chamada Eslovênia e Argélia. Essa ganha uma figurinha especial por ser considerado um dos piores jogos da história mundial, não só dos mundiais, mundial.

A primeira, jogando com uma versão da camisa de Charlie Brown, a segunda, uma camiseta babylook semi-transparente. Em outras palavras: dois times sem o menor talento pra atacar e defender batendo cabeça.

O único gol (Koren)  saiu por uma piruzada que só não ganhou uma figurinha porque até nisso o jogo foi inferior. O frango que levou o britânico Green foi muito melhor nesse quesito.

sábado, 12 de junho de 2010

Robert Green


Você é goleiro, tem uma boa carreira, faz uma boa preparação. O que pode dar errado? Que tal sofrer um dos gols mais humilhantes de todas as copas que acho que só perde praquele goleiro de 1930 e poucos que bateu a cara na trave. Foi o caso do Britânico Robert Green (conhecido aqui como Beto Verde). O cara errou uma bola fácil, após chute sem força de Dempsey, que ensaboada entrou, garantindo o empate para os americanos.

No dia seguinte a imprensa Britânica, delicada como sempre, fez o pobre menino do dedo verde de cristo. Green fingers e Clown foram alguns dos adjetivos usados.

O técnico da seleção inglesa, o italiano Fabio Capello, disse que ainda não sabe que Green será substituído. Vale lembrar que seu substituto tem o singelo nome de “Calamity James”. A vida continua. Após o jogo, Green, apesar do nome teve uma atitude madura e não colocou a culpa na bola.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Vuvuzela

Pessoas gritando, fantasias ridículas, batuque, confusão. Nada disso. Em 1986 a grande estrela das torcidas eram as matracas que faziam um barulho bizarro e que os mexicanos adoravam tocar. Nada poderia ser tão irritante.

Eis que em 2010, na África do Sul surge uma personagem mais irritante que 40 mil Galvões Buenos gritando "Rrrrronaldinho!". A Vuvuzela, uma espécie de corneta monocórdia, conhecida aqui como “berrante”.

Existem teorias de que é uma máquina criada pela Globo com uma mensagem subliminar. Ok, e qual seria? “Por favor, alguém assiste ao Fantástico?” 

Agora a Fifa estuda diminuir o barulho. Deve lançar uma campanha “use camisinha e não use vuvuzela” para reeducar o povo africano. A verdade é que a tal da corneta tem um som tão escroto que eu acho que se conectar no meu PC ela sincroniza com o modem. Pera aí, que eu vou ali testar.